Produzindo Poesias

Nós estudamos o gênero textual poesia. As crianças se encantaram com os jogos de palavras e rimas. A partir do poema O Mosquito Escreve, do livro Ou Isto ou Aquilo, de Cecília Meireles, abordamos o tema do mosquito Aedes Aegypti e as doenças por ele transmitidas. As crianças foram desafiadas a produzir seus poemas, algumas envolveram os pais para ajudá-las. 

 

O MOSQUITO

O mosquito é bonito
Mas meio esquisito

Pica gato, pica rato

Esse mosquito não é engraçado.

E quando o mosquito começa a picar

tem gente que grita sem parar

Esse mosquito é sabidão

Não é bobo não.

Esse mosquito da dengue

Não se pega com rede

Pois ele é muito espertalhão

E não é bicho de estimação.

Então para acabar com ele

Temos que juntar muita gente

E não deixar água parada

Em lugares de  nossa morada.

                               Hyara Brum Frata

MOSQUITO ESQUISITO

Cuidado com o mosquito esquisito

Não gosto dele porque

Deixa todo mundo doente

Ele é chato

Por isso fugiu pro mato.

Ele quer sempre picar a gente

Portanto uso repelente

Porque não quero ficar descontente.

         A dengue não quero pegar

Vamos todos escutar

     Seja uma criança esperta

      Não deixe água acumular.

                                     Sofia Luvison Capellaro 

MOSQUITO NADA BONITO

O mosquito nada bonito

De pernas longas e corpo pintado

Com seu bico afiado

A todos quer picar

Mas a Galerinha não vai deixar!

Xô, Mosquito!

Aqui você não vai se criar

Água parada não vamos deixar

No blog vamos divulgar

Dicas e exemplos de como cuidar.

Xô, mosquito, nada bonito!

Em nenhum lugar queremos te encontrar.

Laura Primieri  

Atenção, atenção

O combate ao mosquito é a solução

Ele é muito poderoso

Mas nós podemos

Juntos na limpeza

Com ele vamos acabar

Se você do mosquito  quer se livrar

Tem que matar

Água parada

Nem pensar

Seu zumbido é irritante

    Não posso mais suportar

            Repelente da cabeça aos pé

Eu vou usar.

Otávio  Zucchetti Dalla Costa

O MOSQUITO VILÃO

Num certo dia

O mosquito estava passeando

Pela cidade à procura de casas

Quando encontrou uma casa

 Com  janela aberta.

Mas esse mosquito

Não estava à procura de sangue

Nem de água parada

Para se reproduzir.

Na verdade ele estava

A procura de doces.

Ele tinha razão

De ir nessa casa

Tinha muitos pirulitos.

Chegou na cozinha

Falou: vim na casa certa.

Depois de comer um pirulito

Virou um gordinho.

Depois que saiu da casa

Perdeu a calça

E quando puxou a calça para cima

Achou água parada

Reproduziu seus ovos

E levou uma varada

E morreu.

Natália  de Sordi Zampiron